quinta-feira, 16 de abril de 2015

A INCOMPETÊNCIA LATENTE

Sou consultor comercial, já atuei em diversos segmentos de mercado e em inúmeras empresas, de grande porte, de porte médio e em pequenas empresas, o que eu vi de absurdos ao longo destes 27 anos de experiência é de deixar qualquer um de queixo caído. 
Foi pelo contato diário por décadas com empresários e colaboradores de inúmeras empresas que vivenciei de tudo, topei com toda a sorte de incompetência, mesquinharia, soberba, falta de respeito ao colega de trabalho e ao ser humano, foram raras as vezes em que constatei um comportamento positivo e agregador em meio a minha longa jornada profissional, encontrei sim pessoas imbuídas de respeito e solidariedade, mas foram raros estes momentos, porém, gratificantes.
Pude constatar o individualismo e o egoismo de "profissionais" que jamais me passaria pela cabeça em ver ou conviver, o que se traduz, em meu modo de pensar, em uma extrema incompetência por parte destes, via em seus comportamentos, falsos e mesquinhos, o medo latende de "perder" sua posição, cargo ou espaço dentro da empresa, pior que isso é constatar que seus superiores não conseguiam, ou  não queriam, perceber estas atitudes, atitudes estas que podem ilustrar o caos que uma grande quantidade de empresas brasileiras se encontram, em meio a baixa produtividade e elevada taxa de rotatividade de pessoal(turnover), gerando com isso baixa qualidade na qualificação e desempenho profissional, pois o "entra e sai" de funcionários em um curto espaço de tempo não permite que estes consigam ao menos conhecer direito as atividades a ele delegadas, quanto mais desenvolve-las com o devido conhecimento e qualidade mínima necessária. 
Na maioria das empresas onde trabalhei, ou prestei serviços de consultoria, percebi de imediato a rejeição gratuita por parte dos novos "colegas" de trabalho, dava para perceber até mesmo no olhar de cada um deles, raríssimas exceções  os que me recebiam com um sincero "seja bem vindo colega, se precisar de algo...", no geral as palavras, sempre em tom áspero ou de desdem, se resumiam a um: "prazer, me chamo fulano de tal" e logo em seguida uma enxurrada de lamúrias, queixas, reclamações e negativismo em relação as funções por eles desempenhadas e em relação a "falta de reconhecimento de seus méritos por parte da empresa", enfim, vi absurdos inomináveis.

Mas o que faz com que estas "criaturas" tenham um comportamento anti ético e nada profissional como os acima descritos? Simples: Insatisfação profissional, insegurança e, invariavelmente, incompetência para desemprenhar as funções a ele delegadas, simples assim. Estão ali para não "morrerem de fome", por acomodados ou por simples falta de perspectiva na vida, são pessoas amargas, de uma falsidade extrema e que se aproximam de seus semelhantes para "vampirizar" algo, seja status social/profissional, seja por interesse em obter algum proveito em benefício próprio daqueles de quem se aproximam.
Estes comportamentos já não me causam surpresa hoje em dia, somente repulsa, são comportamentos que não são fáceis de perceber, você chega, é "bem recebido" em seu novo ambiente de trabalho e, quando se dá conta, você foi solenemente "apunhalado" pelas costas, frete e lados, sem dó nem piedade, absolutamente ninguém se importa se você é um arrimo de família, simplesmente te atropelam, o que é pior, com a anuência da direção/gerência da empresa, mas como isso acontece, como é possível? Não é muito difícil de chegar a um consenso, são poucos os motivos que levam um empresário ou gerente de empresa a tender para o lado dos "crápulas" de plantão, geralmente estes imbecis incompetentes, travestidos de funcionários e "colegas de trabalho", estão na empresa há um bom tempo, anos ás vezes, lambendo as solas dos calçados da chefia e claro, existe a questão de uma eminente ação trabalhistas.

 A maioria das empresas deixam brechas para que prosperem ações na justiça do trabalho; não pagam horas extras, não pagam adicional noturno, não fazem os exames admissionais, periódicos e demissionais, colocam seus funcionários em desvios de funções, não fornecem EPI, em fim, a coisa vai longe. Mesmo assinando a carteira profissional ainda restam brechas na legislação para uma ação trabalhista, resumindo a "ópera", estão, estes "empresários", nas mãos dos incompetentes em pele de leais funcionários, isso tem preço e nome; Pode custar o fechamento de sua empresa e chama-se INCOMPETÊNCIA LATENTE, uma excelente receita para acabar com qualquer ambiente de trabalho e até mesmo com a existência da empresa!

O ambiente de trabalho deve ser saudável e harmonioso, todos devem se entender de maneira clara e objetiva, não deve haver espaço para mesquinharias, descortesias, desconfianças e falatórios depreciativos, quando houverem problemas o imperativo é resolve-los o mais rápido possível para que este problema não contamine o ambiente. Detectado algum funcionário que não consiga se encaixar ou adequar à dinâmica saudável da empresa, este deve ser dispensado dos quadros da empresa, claro que não antes de uma boa conversa e uma segunda chance, mas é só!
Não, não é impossível  fazer com que uma empresa seja saudável e que você jamais tenha problemas sérios com funcionários e com ações trabalhista, digo por experiência própria, tive uma empreiteira por mais de quatro anos, eram aproximadamente 45 (quarenta e cinco) funcionários, a maioria na construção civil, jamais tive qualquer problema de comportamento entre funcionários e de funcionários com suas chefias e direção da empresa, muito menos problemas com justiça do trabalho, mas isso, senhores, requer tato, dinamismo, conhecimento de leis e, principalmente, conhecer e respeitar seu semelhante.

Abraço!

Nenhum comentário:

A CEGUEIRA DA IMPRENSA ESQUERDA MUNDIAL

Nem vou traduzir... está na cara