Depende da prisão, se for como esta, recupera sim.
Agora, se for como nestas, esqueça:
Mas tem quem diga que as prisões são para castigar e não para dar
mordomias; Errado, o cerceamento da liberdade é para tirar o infrator
(assassinos, assaltantes, ladrões...) do convívio da sociedade e para
recuperá-lo, tornando-o uma pessoa sociável e para que conviva em harmonia com
a sociedade, para que trabalhe e assim sustente a si e sua família. Mas o que
vemos em nossas carceragens é um workshop da sucursal do inferno, ou seja,
uma reunião de delinquentes se especializando na arte do crime, desocupados e
vivendo em condições degradantes, o que podemos esperar de um sujeito destes
quando este ganhar sua liberdade e voltar às ruas? Mais barbáries e
atrocidades.
Tem também os que dizem que prisões como as da Noruega são para países
de primeiro mundo, mas o que coloca um país em situação de primeiro mundo? A
situação econômico-financeira? Pois bem se fosse assim estaríamos nós, do
Brasil, no status de país de primeiro mundo, afinal de contas nossa situação
econômico-financeira está no mesmo patamar, ou melhor, que países da Europa e
ditos do primeiro mundo. Infelizmente não é somente a "roupagem" que
determina uma situação, a aparência pode enganar, e costuma enganar.
Poderíamos sim estar no seleto grupos dos países que se convenciona
chamar de países do primeiro mundo, se tivéssemos todo o contexto que implica
em ser um pais de primeiro mundo, aí está a grande diferença, não temos
educação, segurança, saúde pública ( e daqui a pouco nem privada), logística
apropriada e capaz de transportar a produção adequadamente. Nossas estradas
foram construídas com uma camada de asfalto que beira ao ridículo, não há
drenagem da água das chuvas, o que costuma causar acidentes fatais por
aquaplanagem, surgimento de buracos após as chuvas e por aí vai. Nossos
aeroportos uma vergonha, sistema de transporte ferroviário simplesmente não
existe, transporte hidroviário somente das dragas de areia que estão acabando
com nossos rios, em fim, pretender ser um país de primeiro mundo significa
dizer que o Brasil tem somente que começar a agir como um país de primeiro
mundo.
Situação econômico-financeira para isto nós até temos, o problema é
cultural, os roubos, a falta de PESSOAS qualificadas nos escalões estratégicos
dos governos federal e estaduais (os municípios seguem o "mestre"),
indicar ministros, assessores e CCs por amizade, parentesco ou simpatia é
burrice e está escancarado o que acontece com governos de países que
teimosamente praticam estas barbaridades.
No Brasil é comum nomear a esposa, filhos, genros e até sogras para
cargos de confiança, amigos para ministérios e sabem-se lá quais outros laços
de relacionamento são usados como critério para preencher cargos, muitas vezes, estratégicos para o país,
estados ou municípios.
Ser um país de primeiro mundo, assim como pertencer e circular em meio à
alta sociedade, requer muito mais que dinheiro, requer comportamento e atitudes
à altura, e estou falando da alta sociedade de fato, não de quem tem dinheiro
simplesmente, é diferente e passa muito longe disso. Precisamos
"catequisar" nosso povo, precisamos dar educação de qualidade e, principalmente
e mais importante que os nossos políticos e demais funcionários públicos sejam
HO-NES-TOS (no google tem o significado desta palavra). Assim, pode ser que
comecemos à caminhada rumo ao tão propalado e (agora quase falido) PRIMEIRO
MUNDO!
Abraço!!!