JUSTIÇA? ONDE?

Existem coisas que não há como explicar, verdadeiros absurdos em se tratanto de"'justiça", e coloco entre aspas pelo simples fato de que absolutamente ninguém consegue determinar o que isto significa aqui no Brasil. Quer um exêmplo? Um cidadão brasileiro, deficiente físico ( paraplérgico), comprou uma cadeira de rodas, pagou a vista e a empresa não entregou a referida cadeira, pois bem, o incauto entrou na justiça para ter seu direito respeitado, ou seja, receber a mercadoria pela qual pagou a vista, isto mesmo, tiveram a capacidade de vender uma cadeira rodas e não entregar, lá se foram 04 anos, isto mesmo QUATRO ANOS, e a "justíça" ainda não decidiu absolutamente nada a respeito, ou seja, se não fosse a boa vontade e comiseração de uma casal de empresários, este cidadão, que paga impostos como todos nós, continuaria a andar praticamente de arasto e limitado a se deslocar somente dentro de sua residência.
Não sei o que nossos legisladores e juízes fazem, mas trabalhar eu garanto que não é, caso o fizessem, nossas leis não teriam tantas brechas e nossos Juízes não levariam uma eternidade para resolver casos simples como o que acima esta transcrito. Dizem estar abarrotados de processos, no entanto, quando chega o mês de dezembro, sempre em tonro de 20/12, eles entram em recesso e só retornam em torno do dia 05 ou 06/01 do próximo ano, fazem greve (acabam de sair de uma no RS), tiram suas férias no período entre dezembro e fevereiro (ao contrário de boa parte de nós, simples mortais) então eu pergunto: Qual o real motivo desta inércia, morosidade e alguns absurdos em nossa justiça?
Também existem casos de presos que já deveriam estar soltos e outros que estão em liberdade que deveriam estar presos. Casos de prisões ilegais, ou seja, pessoas que estão presas por engano, por mais absurdo que possa parecer existem situações assim, pior, continuam na mesma situação sem que absolutamente ninguém tome um aprovidência. Quem paga por estes erros grotescos e absurdos? Nós, isto mesmo, nós pagamos e duplamente. Primeiro para sustentar este indivíduo na cadeia com comida, roupa, segurança, luz, água, salário dos agentes penitenciários, lavanderia, etc...depois, quando conseguem provar que estão presos por engano, erro ou incompetência, é só escolher, la vem um processo contra o estado ou união por danos morais e etc...Parece piada, mas é bem assim, pagamos pela incompetência de quem ganha fabulas de dinheiro por mês e nem seu trabalho consegue fazer dentro do mínimo que se possa esperar de um profissinal com tal nível de respinsabilidade. Uma vergonha sob todos os aspectos. Detalhe, se acham que ganham pouco ou trabalham de mais que procurem outra ocupação, tenho certeza de que existem pessoas realmente comprometidas que tem interesse e competência para desempenhar tais funções.
Mas tudo isto é balela, não damos a mínima para estas deformidades, vícios da lei, injustiças, inquerências e absurdos, até acontecer algo conosco, com alguém de nossa família ou com quem nos é de estreitas relações de amizade e afeto,então reclamamos, esbravejamos e nos arrependemos de termos nos omitidos a uma série de situações que na época não nos era de interesse pois em nada nos afetava. Mas as coisas mudam e os fatos acontecem aleatóriamente e, queiramos ou não, uma hora ou outra de repente, pronto, somos "contemplados" com situações que julgavamos jamais estar envolvidos. Somos assim, pretenciosamente imunes às coisas ruins, as quais julgamos que somente acontecem aos outros, condenamos comprotamentos e situações como se jamais estivera envolvido em alguma ou acreditamos que jamais iremos nos envolver. Mas tudo bem, se você se julga inatingível e jamais tenha sido lesado, roubado, furtado, ofendido, se você jamais precisou ir à justiça buscar seus direitos, excelente, você é um ser iluminado, previlegiado sob todos os aspectos (ou é um idióta completo por não pereceber estar sendo lesado) e espero, sinceramente, que jamais necessite da justiça por qualquer motivo que seja.

"Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito"
  Aristóteles.

Abraço.